quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Líder diz que Dilma tem postura frouxa diante do escândalo e cobra demissão de Manoel Dias





Foto: Robson Gonçalves
Líder diz que Dilma tem postura frouxa diante do escândalo e cobra demissão de Manoel Dias
Líder diz que "faxina" de Dilma deixou muita sujeira debaixo do tapete

Por: Assessoria do PPS 

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), criticou nesta terça-feira a postura frouxa da presidente Dilma Rousseff diante do escândalo de corrupção que tomou conta do Ministério do Trabalho. Para o parlamentar, é necessária a imediata demissão do ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), que já teve toda a sua equipe envolvida no desvio milionário de dinheiro público e agora passa a ser envolvido diretamente nas denúncias.

“A presidente não quer falar sobre o assunto. Tenta se descolar das denúncias e finge que não é nada com ela. Afinal, quem foi que nomeou o Manoel Dias? Foi a presidente Dilma ou o ET de Varginha?”, questionou o líder do PPS, lembrando que a propalada faxina de Dilma no início do governo deixou muita sujeira debaixo do tapete.

Rubens Bueno lembrou ainda que o escândalo já bateu na porta do Palácio do Planalto, com a denúncia de que ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, teria atuado para obter aditamentos e novos repasses de verbas para o Centro de Atendimento ao Trabalhador (Ceat), ONG citada pela Polícia Federal como um dos redutos da quadrilha. Além disso, um ex-dirigente do PDT catarinense diz ter recebido salário por serviços partidários de uma entidade contratada pelo Ministério do Trabalho num esquema que teria sido montado pelo atual ministro Manoel Dias.

“A presidente Dilma vai demitir o ministro ou vai deixar a imprensa continuar investigando e revelando novas falcatruas sem tomar nenhuma atitude? A verdade é que o governo do PT não apura nada e protege os aliados flagrados desviando dinheiro público. Parece que, em troca do apoio do PDT em 2014, a presidente admite conviver com ministros acusados de irregularidades”, disse o líder do PPS.

sábado, 7 de setembro de 2013

Líder condena repressão no 7 de setembro e classifica pronunciamento de Dilma de campanha eleitoral

07/09/2013


son Gonçalves
Líder condena repressão no 7 de setembro e classifica pronunciamento de Dilma de campanha eleitoral
Para Bueno, enquanto faltam equipamentos de saúde, sobra repressão a manifestantes.

Por: Valéria de Oliveira 

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), condenou o grande aparato de segurança montado “para inibir as manifestações livres e democráticas do povo brasileiro” neste 7 de setembro. Ao fazer uma comparação dessa situação com a precariedade dos serviços públicos, o parlamentar afirmou que “sobra repressão, com o uso de equipamentos os mais diversos, como helicópteros da polícia que cruzaram os céus das capitais no dia de hoje, enquanto faltam os mais elementares aparelhos para atendimento em saúde e também helicópteros para o transporte de doentes em estado muito grave; é uma esquizofrenia”.

Pronunciamento eleitoral


Rubens Bueno criticou o uso do tempo de rádio e televisão em nome da Presidência da República como palanque eleitoral, conforme, na sua avaliação, fez a presidente Dilma Rousseff na noite desta sexta-feira. “Ela utiliza esse espaço da Presidência para fazer campanha eleitoral e com total desfaçatez”. Para o líder, Dilma não se preocupa com o que acontece no país. Apenas se dedica à própria reeleição. "O governo é uma coleção de peças de marketing".

Um dos pontos mais enfatizados pela presidente no pronunciamento foi o programa Mais Médicos, que, no entender de Bueno, tem caráter extremamente eleitoreiro e com objetivo de financiar a ditadura dos irmãos Castro, em Cuba. “Ela (Dilma) não priorizou atender ao clamor das manifestações de rua que começaram em junho; preferiu sacar um cardápio de medidas eleitoreiras, destinadas a iludir as pessoas, a beneficiar um regime de exceção e não a revolver problemas sérios e urgentes do Brasil”.

Pactos

O líder lembrou, ainda, que os cinco pactos firmados pela presidente em pronunciamento na época dos maiores protestos caíram no esquecimento porque não havia neles seriedade nem verdadeira intenção de implementá-los. “Eram promessas vãs e irresponsáveis, como a da constituinte exclusiva”.

A presidente falou dos pactos no pronunciamento, que Bueno chamou de “horário eleitoral”. “O que ela não diz é que a população está sofrendo com o aumento da inflação, com a disparada do dólar, que tem reflexos danosos na nossa economia, com a elevação dos gastos públicos e com o crescimento medíocre do PIB (Produto Interno Bruto)”, declaro

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