Escândalo das doações eleitorais: Líder defende que Dilma peça afastamento do cargo
Foto: Robson Gonçalves
Bueno quer que ministros apontados por empreiteiro também deixem o governo
Por: Valéria de Oliveira
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), defendeu que a presidente Dilma Rousseff peça para se afastar do cargo e também que ela opte por solicitar investigações sobre as doações à sua campanha e a outras, do PT, apontadas pelo empreiteiro Ricardo Pessoa em delação premiada na operação Lava Jato.
“Se ela (Dilma) não pedir o afastamento e as apurações, estará, com seu silêncio e inércia, dando veracidade ao conteúdo da delação”. Pessoa contou ao Ministério Público que revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, sobre doações para as campanhas do PT, inclusive a da presidente Dilma Rousseff.
O empreiteiro afirmou aos procuradores que doou R$ 7,5 milhões à campanha à reeleição de Dilma no ano passado por temer prejuízos em seus negócios na Petrobras se não ajudasse o PT. Segundo ele, a doação foi feita legalmente. O empresário disse que tratou da contribuição diretamente com o tesoureiro da campanha de Dilma, o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva.
Bueno afirmou que as declarações de Pessoa na delação premiada são de “extrema gravidade” e advertiu que a nação “não pode esperar nem mesmo mais um dia por uma pronta resposta da presidente, inclusive com providências, como as de afastar seus auxiliares próximos que também foram acusados pelo empreiteiro”.
Para o líder, se ela não afastar os ministros Edinho Silva e Aloisio Mercadante (Casa Civil) “estará confirmando as afirmações de Pessoa”. Mercadante também teria recebido dinheiro da empreiteira de Pessoa.
“São bilhões de reais envolvidos nesse escândalo de desvio de dinheiro da Petrobras para abastecer caixas de campanha. A empresa antes era uma das maiores petroleiras do mundo e que se tornou uma empresa de segunda categoria por causa da roubalheira do PT”, disse o parlamentar.
Rubens Bueno informou que as oposições reúnem-se segunda-feira (29), em Brasília, para discutir como tratarão as revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa.
O PPS, lembra o líder, já havia pedido que a presidente fosse investigada pelo Supremo Tribunal Federal por causa das 11 citações do nome dela na operação Lava Jato. “Também já instamos a Procuradoria-Geral da República, juntos com outros partidos de oposição, a pedir abertura de apurações sobre as acusações envolvendo a presidente”. Além disso, diz Bueno, o partido apoia os movimentos de rua que pedem o impeachment.
“Se ela (Dilma) não pedir o afastamento e as apurações, estará, com seu silêncio e inércia, dando veracidade ao conteúdo da delação”. Pessoa contou ao Ministério Público que revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, sobre doações para as campanhas do PT, inclusive a da presidente Dilma Rousseff.
O empreiteiro afirmou aos procuradores que doou R$ 7,5 milhões à campanha à reeleição de Dilma no ano passado por temer prejuízos em seus negócios na Petrobras se não ajudasse o PT. Segundo ele, a doação foi feita legalmente. O empresário disse que tratou da contribuição diretamente com o tesoureiro da campanha de Dilma, o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva.
Bueno afirmou que as declarações de Pessoa na delação premiada são de “extrema gravidade” e advertiu que a nação “não pode esperar nem mesmo mais um dia por uma pronta resposta da presidente, inclusive com providências, como as de afastar seus auxiliares próximos que também foram acusados pelo empreiteiro”.
Para o líder, se ela não afastar os ministros Edinho Silva e Aloisio Mercadante (Casa Civil) “estará confirmando as afirmações de Pessoa”. Mercadante também teria recebido dinheiro da empreiteira de Pessoa.
“São bilhões de reais envolvidos nesse escândalo de desvio de dinheiro da Petrobras para abastecer caixas de campanha. A empresa antes era uma das maiores petroleiras do mundo e que se tornou uma empresa de segunda categoria por causa da roubalheira do PT”, disse o parlamentar.
Rubens Bueno informou que as oposições reúnem-se segunda-feira (29), em Brasília, para discutir como tratarão as revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa.
O PPS, lembra o líder, já havia pedido que a presidente fosse investigada pelo Supremo Tribunal Federal por causa das 11 citações do nome dela na operação Lava Jato. “Também já instamos a Procuradoria-Geral da República, juntos com outros partidos de oposição, a pedir abertura de apurações sobre as acusações envolvendo a presidente”. Além disso, diz Bueno, o partido apoia os movimentos de rua que pedem o impeachment.
